quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amigos da Farra

Grêmio Recreativo Escola de Samba Amigos da Farra

Endereço: Rua Maria Célia Martins, 36/38 – Parque Aurora
Presidente: Antônio Marcos Manhães Virgílio
Endereço: Rua São Jerônimo, 17 – Capão – Tel. 99770062
Cores: Vermelho, azul e branco
Barracão: Rua Maria Célia Martins, 36/38
Ensaios: Colégio Estadual Silvio Bastos Tavares

Enredo: “A Farra Faz a farra das Mitologias”

Autoria do Histórico: Luís Carlos Soares (Cacá)

Bibliografia: Pietro, Heloisa. Divina aventura; histórias da mitologia grega. São Paulo- Cia das Letras 1997; Rocha, Rute. Odisséia, São Paulo - Cia. Das Letras - 1931; Gadalla, Moustafa - Cosmologia Egípcia - O Universo Animado SP. Editora Madras 2003.

Mestre de Bateria: Mestre Ninho – Tel. 99337422

Diretor de Harmonia: Mestre Levi Pessanha Viana

Coreógrafo da Comissão de Frente: Sandro Gomes

Mestre Sala e Porta-Bandeira: Júnior e Verônica Borges

Carnavalesco Responsável: Luís Carlos Soares (Cacá)– Tel. 98304613

Número de Alegorias: 04     

Número de Alas: 08

Sinopse:

A Escola de Samba Amigos da Farra com o enredo a “A Farra, faz a Farra nas mitologias”, foi criado através de muito trabalho e pesquisas pelo Universo das Mitologias.
Nós Humanos somos seres ávidos por uma ligação com o desconhecido, queremos saber quem somos de onde viemos e para onde vamos. Assim criamos seres inimagináveis no nosso Universo racional, e esses seres povoam as diversas Mitologias.
A Escola de Samba terá como proposta um mergulho na mitologia Greco-romana com seus Deuses: Apolo com o culto ao corpo; Orfeu e sua paixão por Eurídice; Minotauro ser metade homem metade touro; Pandora mulher de grande beleza que matem em sua caixa ainda aprisionada a esperança.
E foi buscar na mitologia Africana as sacerdotisas dos tempos do Egito antigo, a Cultura Amom e Aquinatom, bem como os Orixás da África Negra.
Na mitologia Indiana o Lorde Ganesha, o Deus da opulência que detêm em suas mãos a construção e a destruição e na  China os lendários soldados do Imperador.
Por entre Mitologias encontramos a Ameríndia com seus Xamãs, Crenças e Rituais a Deusa Lua e aos povos da floresta.

Samba-Enredo: “A Farra faz a farra das mitologias”

Autor: João Damásio
                                                                                                                                   
Intérprete: André Plim Plim

Os deuses de lindas mitologias
Forte de amor de grandes sabedorias
Destinam povos com poder e liderança

E aqui na farra surge este Enredo pra eu cantar... laiá laiá                                
Mitologias históricas de vivências que ficaram na lembrança.

A vida sempre foi uma caixa de surpresa do bem ou do mal
Pandora mulher detentora de grande beleza
Com Apolo e Orfeu tá neste carnaval
O artista mergulha nas mitologias
De quatro antigas valiosas civilizações
Grécia e Egito, China e Índia! É poesia.
Vivemos neste passado de glória
Da alegria da memória
Que a mão do tempo escreveu
Neste universo que é feito de esperança
Todo mundo é uma criança
E a tristeza se perdeu
E hoje eu desprezo o sofrimento
Vou botar meu sentimento
Na avenida com amor
Na alma com muita inspiração
Vivo as mitologias para esquecer a minha dor

Mito e lenda, hoje aqui presente está
O samba é festa na Planície Goitacá                                                              
O Parque Aurora reflete a emoção
Que a farra traz dentro do coração.     

Mocidade Louca

Associação Mocidade Louca

Endereço: Rua Cardoso de Melo, 106 – Bairro do Morrinho
Presidente: Jorge França - Tel. 99232679
Endereço: Rua Hélvio Barcellar, 33 - Jockey Club
Cores: Azul, Vermelho e Branco
Barracão: Vila do Curumim
Quadra de Ensaios: Rua Cardoso de Melo, 106 - Parque Rosário

Enredo: “Sou negro, sou raça, sou religião. É África que bate forte em meu coração”

Autoria do Histórico: Jorge França

Bibliografia: Pesquisas em livros e internet.

Mestres de Bateria: 1º Mestre - Orfeu Ferreira e 2º Mestre - Wanderson Monteiro

Diretor de Harmonia: Renato Pinheiro

Coreógrafo da Comissão de Frente: Pedro Fagundes

Mestre Sala e Porta-Bandeira: Márcio Valério Vieira e Hélvia da Silva

Carnavalesco Responsável: Jamil Dias

Número de Alegorias: 05              

Número de Alas: 15

Sinopse:

O Enredo que a Mocidade Louca levará para a Avenida é uma forma de lembrar que o Movimento e a luta negra não se finda em 88, ela é maior que o centenário desta dita liberdade, dessa falsa abolição.
É importante que não se apague e se proclame a igualdade entre negros, mulatos e brancos.
Do grande Continente Africano, trazemos não só a origem, mas também toda crença ancestral que exalta a figura feminina que principiou a vida do homem.
Havia mães feiticeiras, conhecedoras dos segredos da vida que tinham o poder sobre a vida e a morte, o amor e a cólera, o princípio e o fim.
Do mito à história exaltará três grandes rainhas da Antiguidade: Mekeda, ou a Rainha de Sabá. Reino das mil fragrâncias, confluência das culturas Árabe e Africana, ali viveu a exuberante Rainha Negra, atraída pela fama de riqueza de Jerusalém com uma comitiva de camelos, levando uma infinidade de aroma e grande quantidade de ouro e pedras preciosas.
Do Oriente, rumo ao Império dos Faraós, surge Nefertiti que reinou no Egito por mais de uma década durante o apogeu de uma civilização que iria influenciar toda humanidade.
Cleópatra, a última e mais famosa Rainha da Dinastia do Egito, tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Teve relacionamentos amorosos com Júlio César e Marco Antônio.
Um dia Rainhas e Princesas de Tribos e Reinos se viram obrigadas ao trabalho forçado do novo mundo e ali fizeram multiplicar o sangue Candace. A palavra Liberdade ganhou significado no Brasil onde a bravura da Dinastia Candace foi eternizada pela tradição Africana.
Os elos entre arte e religião fortaleceram-se, as mães de santo se transformaram em mães de samba. Tia Ciata, a mais conhecida, era respeitada por sua sabedoria religiosa. Celebrava os Orixás em cerimônias em sua própria casa, que sucediam a festas regadas a muita música, batuque e quitutes.
Salve as Candances do Candomblé!
Afinal liberdade não se assina se conquista numa luta constante, sem trégua até que venha a liberdade assim como lutou Zumbi dos Palmares, líder maior.

Samba-Enredo: “Sou Negro, sou raça, sou religião. É África que bate forte em meu coração.”

Autor: Edimilson Pimpolho

Intérpretes: Gigante do Pagode e Jader Gomes

Obrigada Oh! Mãe
Por dar Vida ao homem
Mães feiticeiras com todo segredo
Que previa o inicio
E todo mal que nos consome
Gostoso era poder inalar
Os aromas que vinham da Rainha de Sabá
Nefretiti, pois no auge a civilização
A vaidade de Cleópatra
A fez viver um glamour de paixão

A arte invadiu os terreiros
Tia Ciata Candace do Rio de Janeiro
Entre batuques quitutes
Meu amor vamos lá
Saudar a todos nossos orixás

Axé a todas as rainhas do Candomblé
Onde encontrei a minha fé
E me deram malemolência
Inspirado em Zumbi
Vamos à luta sem desistência

Onde está a liberdade?
Onde andaras
Responda a Humanidade
Só Deus dirá
Essa tal igualdade
Tenho fé que um dia vai acontecer
Mãe África a Candace da mocidade
É você.

Ururau da Lapa

Grêmio Recreativo Escola de Samba Ururau da Lapa

Endereço: Rua dos Goytacazes,110
Presidente: Jaime Gabriel Nolasco Ribeiro – Tel. 99155750
Cores: Vermelho e Branco
Barracão: Rua Dr. João Guimarães, 73
Ensaios: Rua Dr. João Guimarães, 73

Enredo: “Campos Minha Cidade Meu Amor.”

Autoria do Histórico: Wallace Vicente Paula

Bibliografia: “Campos, Saga dessa gente que não se vende”

Mestre de Bateria: Mestre Douglas

Diretor de Harmonia: Leonardo Bitiu

Coreógrafo da Comissão de Frente: não divulgado

Mestre Sala e Porta-Bandeira: Daniel e Lana

Carnavalesco Responsável: Wallace Vicente

Número de Alegorias: 05              

Número de Alas: 16

Sinopse:

Em razão da divisã0o territorial do Brasil, promovido por Portugal, em Capitanias Hereditárias, ficaram os campos dos goytacazes como parte integrante da Capitania de São Tomé. Esta capitania tomava quase a metade do Estado do Rio de Janeiro.
Pero de Góis da Silveira foi designado o donátário, pois dotava-se de bom êxito na missão que se dispôs. Jovem, combatente destemido, persistente. Foram anos na capitania mas não houve sucesso contra os nossos  bravos nativos, verdadeiros donos desta terra. Os índios, porém em constantes investidas, escorraçaram-no, não deixando pedra sobre pedra do que tinha sido o núcleo de Vila da Rainha, fundada pelo donatário, onde se ergueu o primeiro engenho em Campos.
Registra a história, contudo que Pero de Góis, após o revés ainda insistiu. Voltou melhor apetrechado. Trouxe na segunda vez os primeiros escravos negros arrebanhados na Guiné, com os qusis pode tentar o recomeço da colonização. Mas, outra vez, os goytacazes põem-no a correr. Só que agora em definitivo. Ante a derrota a capitania é inteiramente abandonada.

Samba-Enredo: “Campos Minha Cidade, Meu Amor.”

Autores: Reginaldo Macaé, Fabinho do Cavaco e Wallace Vicente

Intérpretes: Ninil, Jorginho do Pagode, Dudu e Fabinho do Cavaco.

Campos, minha Cidade, meu amor!

Eu sou da Lapa, sou sambista e Ururau    
Quem quer pagar pra ver?                                                                        
Eu tiro onda e defendo meu torrão    
Campos, eu amo você                                

Terra linda
Foi paixão da tribo Goitacá
Alvo de cobiça
Berço de figuras geniais
Mulheres guerreiras
Abrem a bandeira, e beijam seu brasão
Benta Pereira
Traz dos campos, a sede por reformas
Nina Arueira
Corre nas veias sua gana por vitórias

Se for pra lutar                                        
Bota fé                                                                                                        
Eu tenho a garra e a fibra do Jacaré       
- Fim da escravidão!
Vibra com o fato o tigre da abolição
Nilo Peçanha
Campista, mulato, comandante da nação
Cidade da riqueza singular
O branco ouro, ouro negro a jorrar

(ah, coração!)
Coração se agiganta Ô Ô Ô
Navegando nesse rio de valor (de valor)
Um passado de lembranças
E um futuro promissor
Está nas festas e no meu carnaval
Oh Campos, minha cidade, meu amor.
Campos-Folia/2011

Cidade Luz

Grêmio Recreativo de Arte e Cultura Escola de Samba Cidade Luz

Endereço: Av. Beira Lago, 797 – Parque Guarús – Tel. 99425900
Presidente: Rubens Borges da Silva
Endereço: Rua: Casimiro de Abreu, 112 – Parque Guarús – Tel. 99425900
Cores: Azul, Amarelo, Verde e Branco
Barracão: Av. Beira Lago, 797 – Parque Guarús
Ensaios: Av. Beira Lago, 797 – Parque Guarús

Enredo: “Ao soarem os clarins sua majestade anuncia o Rei Arthur e a Corte Real”

Autoria do Histórico: Rubinho Chebabe

Bibliografia: “Zico, uma lição de vida” Autor: Arthur Antunes Coimbra

Mestre de Bateria: Mestre Glayson

Diretores de Harmonia: Moisés da Ilha e Zé Matos da Portela

Coreógrafo da Comissão de Frente: Professor João Luís

Mestre Sala e Porta-Bandeira: Mestre Bigú e Sandra Sorriso.

Carnavalescos Responsável: Comissão de Carnaval – Carneirinho e Andinho

Número de Alegorias: 01 Abre- Alas e 03 Carros Alegóricos     

Número de Alas: 16

Sinopse:

A Escola homenageia Arthur Antunes Coimbra, o Zico que iniciou sua trajetória num pequeno time de futebol de salão formado por amigos e familiares “O Juventude de Quintino” no bairro de Quintino Bocaiúva, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde também passou pelo River Futebol Clube um tradicional clube da Piedade.
Até que o radialista Celso Garcia, amigo da família, leva Zico para Escolinha de Futebol do Flamengo, daí pra frente o filho de Dona Matilde e do Senhor José Coimbra deslanchou na carreira. Descendentes de Portugueses, Zico fez vibrar uma torcida poderosa, tida como a maior do Brasil e no maior Estádio do Mundo, o Maracanã.
Pela Seleção Brasileira, honrou o seu país com o seu futebol arte, como também pelo Japão, Itália, Turquia, Uzbequistão, Moscou e outros países por onde passou como jogador e técnico recebeu honrarias e homenagens.
Foi eleito pela FIFA como um dos melhores jogadores de sua época, rodou o mundo, conquistando fama e exaltando a bandeira brasileira a capital mundial do futebol.
O “Galinho de Quintino”, não andou sozinho, teve como seus ídolos os irmãos Antunes e Edu que jogaram no América do RJ, onde foram ídolos e craques. O “Galinho” se inspirou nos irmãos e se tornou o maior ídolo da história do Flamengo.
Marido de Dona Sandra, pai de Arthur Júnior, Bruno e Thiago. Certo dia disse a seguinte frase: “queria um dia parar com o futebol e não o futebol parar comigo”.

Samba-Enredo: “Ao soarem os clarins sua majestade anuncia o Rei Arthur e a Corte Real”

Autor: Bambu

Intérpretes: Markinho Sá e Cia.

Filho de imigrante português
Nasce um gênio em Quintino Bocaiúva
Caçula da família Coimbra
Traz no sangue o DNA do futebol

Artilheiro do Maracanã
Vestindo a camisa do Mengão
Com o manto Rubro-Negro ganhou tudo
Abriu trincheiras na Seleção

É gol, é gol, explode nação
É gol de Zico, é gol do Mengão                                                             
Homem e atleta consagrado
Exemplo de cidadão
Brilhou na Udinese, encantou o Mundo
Causou idolatria no Japão
Por tudo que ele fez
A nação grita Zico é nosso Rei

Lição de vida pra família
A estrela do Oriente te conduz
O samba pede passagem
Pra homenagem da Cidade de Luz

Ressoam clarins na Corte Real
Anunciando o Rei Arthur no Carnaval                                                  
São devaneios de um menino
Que se consagra no “Galinho de Quintino”

União da Esperança

Grêmio Recreativo Escola de Samba União da Esperança

Endereço: Rua: Júlio Armond, 55
Presidente: Gildo, Xuxa Caetano, Wanderley e Roberto Costa
Endereço: Rua Julio Armond, 55 - Custodópolis
Cores: Verde e Rosa
Barracão: Custodópolis.
Ensaios: Rua: Júlio Armond, 55

Enredo: “Do berço de palha à apoteose verde e rosa”

Autoria do Histórico: Xuxa Caetano

Bibliografia: não divulgado

Mestre de Bateria: Mestre Conhaque

Diretor de Harmonia: Roberto Costa

Coreógrafo da Comissão de Frente: Xuxa Caetano

Mestre Sala e Porta-Bandeira: Ruy e Luciana

Carnavalesco Responsável: Xuxa Caetano

Número de Alegorias: 01 Abre-Alas e 03 Alegorias           

Número de Alas: 10

Sinopse

A Escola de Samba União da Esperança irá homenagear nesse Carnaval, a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, esse homenagem irá acontecer por ser a Estação Primeira de Mangueira uma das mais tradicionais Escolas de Samba do carnaval carioca.
A Escola foi fundada em 28 de abril de 1928, no morro da Mangueira por Carlos Cachaça, Cartola, Zé Espinguela, entre outros.
A Estação Primeira de Mangueira detém 18 títulos; sendo um supercampeonato exclusivo, oferecido no ano de 1984, na inauguração do Sambódromo, com 68 standartes de ouro. A Escola de Samba é sem dúvidas um exemplo de que samba não morre jamais.
Assim, com o enredo “Do berço de palha a apoteose verde e rosa”, a Escola de Samba União da Esperança levará para a Avenida um pouco da história dessas duas agremiações, que coincidentemente não possuem apenas as mesmas cores, e sim, a mesma garra e determinação de ser uma grande agremiação.

Samba-Enredo: “Do berço de palha, à apoteose verde e rosa”

Autores: Pedro Flamengo, Beto da Viola e Vanildo Alvorada.

Intérprete: Vado do Pagode

A cidade de Palha virou poesia
Foi na casa da tia Maria
À sombra de uma Sapucaia
Em 58, quando tudo aconteceu
Com uma estrela e duas mãos
Em Verde e Branco, a esperança nasceu
Sua água é guerreira, voa alto e traz felicidade
A comunidade mostra seu amor
Madrugada já chegou
Vem aí a mais querida da cidade

Mangueira, a grande Estação Primeira
Quando surge na Avenida, tem muito esplendor                                             
Em Abril de 28, para o Samba despontou 
Cartola, Carlos Cachaça, Zé Espinguela e outros mais
Fundaram a mais querida e mais bela
Raínha da Passarela
18 vezes campeã, com o famoso surdo um
Tem muito Samba no pé

E as poesias do Nelson Cavaquinho
Encantaram o mundo inteiro
Buraco quente e Chalé

Minha esperança e a Mangueira,é só emoção
De Custodópolis Berço de Bambas                                                                    
Até a Verde e Rosa do Palácio do Samba

Ás de Ouro

Grêmio Recreativo Escola de Samba Ás de Ouro

Endereço: Rua Silva Pinto, 143- Turfe Clube – Tel. 97117499
Presidente: Dalton Ribeiro Gomes
Endereço: Rua Silva Pinto, 143 – Turfe Clube
Cores: Vermelho e Branco
Barracão: Antigo Ceasa – Km. 5 da Campos-Vitória
Ensaios: Jaiminhos Bar

Enredo: “Uma História de Vida Heli Ribeiro Gomes – Um Grande Amigo”

Autoria do Histórico: Felício Gama e Roberto Ribeiro

Bibliografia: Memória Oral.

Mestre de Bateria: Mestre Alex

Diretor de Harmonia: Jonas

Coreógrafo da Comissão de Frente: Denise

Mestre Sala e Porta-Bandeira: PC e Ana Paula

Carnavalesco Responsável: Wanderson Luiz M. Dos Santos

Número de Alegorias: 05

Número de Alas: 14

Sinopse:

A escola homenageia Heli Ribeiro Gomes, nascido em 22 de agosto de 1925 e falecido em 04 de março de 1992. Casado com Leda de Albernaz Gomes teve seis filhos: Barthomeu, Cristovão, José, Jorge, João Batista e Maria Cecília.
Torcedor do Flamengo foi deputado federal por duas legislaturas e chegou a ser vice-governador do Estado do Rio de Janeiro. Na Usina Cambaíba, da qual era proprietário, fundou o Cambaiba Futebol Clube e manteve, durante algum tempo, a Escola de Samba Unidos de Cambaiba.
O presidente Daltinho esteve reunido na casa da economista Cecília Ribeiro Gomes com amigos, admiradores do vice-governador Heli Ribeiro Gomes, no dia 17/11/2010, quando decidiu por lhe prestar esta homenagem.

Samba-Enredo: “Uma História de vida “Heli Ribeiro Gomes” Um Grande Amigo”

Autores: Babau, Drumond, Gil Branco e Alessandra

Intérpretes: Nelbinho do Turfe e Juninho Razão

É hora de exaltar mais uma vez
Esse usineiro de bom coração!
Na simplicidade, uma bandeira,
Bondade verdadeira.
Na luta pela nossa união!
Homem de grande valor, revelou seu amor...
E com dignidade, o povo conquistou!
Amado, solidário e companheiro,
Um amigo brasileiro!

No braço forte... Um vencedor
Político valente... Um fundador                                                          
Fazia com amor a doação
Na fé de São Sebastião

Um anjo em nossas vidas...
Nessa avenida uma gente a sonhar...
Pai cuidadoso e fiel, uma estrela no céu
Brilho eterno ao luar!
Um pioneiro em saúde,
A grande virtude ninguém vai apagar!
E hoje nessa festa sem igual,
Nossa escola vem mostrar
O filho mais festeiro do lugar!

Heli Ribeiro Gomes é coração
Foi genial!                                                                                            
Com Ás de Ouro e samba no pé
Esse amigo de fé hoje é meu carnaval!

Leopoldinense

Grêmio Recreativo Escola de Samba Leopoldinense

Endereço: Rua Doutor Mattos, 190 – Parque Leopoldina – Tel. 99566036
Presidente: Janilson Ferreira da Silva
Endereço: Rua Francisco Ribeiro Rangel, 26 – Parque Leopoldina
Cores: Verde, Amarelo e Branco
Barracão: Rua Doutor Mattos, 190 e Rua: Santa Tereza, 359 – Parque Leopoldina
Ensaios: Rua: Doutor Mattos, 190 ( quadra da Igreja do Saco) e no Clube Folha Seca

Enredo: “Glória que deixou saudades”

Autoria do Histórico: Hélio Miquimba e Janilson da Silva

Bibliografia: Pesquisas no próprio bairro

Mestre de Bateria: Renato Pinheiro de Araújo

Diretor de Harmonia: Evandro Luiz P. R. Soares

Coreógrafo da Comissão de Frente: Neusimar da Hora

Mestre Sala e Porta-Bandeira: Rosilane dos Santos Peixoto e Filipe Peixoto Guimarães

Carnavalesco Responsável: Carlos André Pereira Gomes

Número de Alegorias: 01 Abre-Alas, 03 carros e 01 Abre Setor      

Número de Alas: 13

Sinopse:

A Escola irá relembrar os antigos tempos das Ferrovias em Campos, principalmente o trajeto Vitória/Campos e ao trajeto noturno Rio de Janeiro/ Campos com destino a Vitória.
A Escola retrata a saudade das belas missas celebradas aos domingos pelo querido Padre Rosário, onde dezenas de fiéis faziam suas devoções, relembra o Campos Atlético Associação, por onde passaram muitos craques e deram muitas glórias e alegrias ao povo do Parque Leopoldina, onde também eram realizados grandes bailes de gafieira, que tinha como responsável o saudoso Laerte Lopes e Dedego, que foram figuras muito importantes no mundo do futebol.
No bairro havia vários blocos de rancho e cordões como o: “Filho do Sol”, que era coordenado pelo Senhor Sebastião, e também o “Cordão de Benta Pereira” que era comandado pelo Senhor Moacir.
No Parque Leopoldina, havia também uma rancheirada de quadrilha, que tinha como organizador o Senhor Marquez, ali eram realizadas grandes competições de quadrilha que vinham de outros lugares, e os vencedores eram premiados com grandes troféus.
Na Rua Teixeira de Melo existia uma grande agremiação, que foi nomeada pelos seus fundadores, Dona Penha, Beralicio e seus amigos ferroviários de Império do Samba. Na comunidade da Baleeira existia também a Escola de Samba Unidos da Coroa, que foi comandada por muitos anos por Mestre Serafim e Dona Lídia, e faziam parte sua diretoria também os ilustres: Amaro Piaba, Edgar, Tibuço, Tianinha, Amarinho da Hora, Tia Penha e Pai Zóca, que era um grande mestre de bateria, tendo passado por final o Senhor Dr. Edson Coelho dos Santos e o Raposo do carnaval, Daguival Tavares de Brito, que com seu único Carnaval deu o título a Escola, junto a outras agremiações com o Enredo “A se o tempo voltasse...”, e cantaram então esse refrão:

“Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Só pro meu, só pro meu amor passar...”


Samba-Enredo: “Glória que deixou saudades!”

Autores: Janilson da Silva e Hélio Miquimba
                                                                                                                                   
Intérprete: Sérgio Guzula

Olha eu aí, orgulhosamente
Eu sou Leopoldinense
Alô Coroa, e Pecuária
Parque Leopoldina em geral
Hoje a minha Escola te exalta nesse Carnaval

Aos domingos não perdia o meu horário
Em assistir a bela missa com o Padre Rosário

Campos Associação, suas glórias trago na recordação
Ali a farra era legal
A charanga incrementava o futebol
Era tanta coisa boa, só ficou recordação
As gafieiras e desfile dos Cordões

Que maravilha eram as danças das quadrilhas
Com seu Marquez a fazer marcação                                                    
Anavam Anarriê
Vamos pular fogueira, viva São João

Vamos saudar o Império do samba
A Unidos da Coroa que foi a minha paixão
Aonde deu show na passarela
Cantando esse refrão

Se essa rua, se essa rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar                                                    
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Só pro meu, só pro meu amor passar

A ferrovia tem história a contar
Era um delírio o dia inteiro
De Vitória a Campos a Barão de Mauá

Unidos de Santa Cruz

Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Santa Cruz

Endereço: Rua Vicente Nogueira, 58
Presidente: Zair Antônia dos Santos Hilário - Tel. 98798657
Endereço: Rua Vicente Nogueira, 58
Cores: Vermelho, Azul e Branco
Barracão: Clube de Santa Cruz
Ensaios: Clube de Santa Cruz

Enredo: “Carukango o Príncipe dos escravos”

Autoria do Histórico: Fábio Pereira

Bibliografia: “Carukango o príncipe dos escravos”,  Hélvio Gomes Cordeiro

Mestre de Bateria: Crezon da Silva Souza

Diretor de Harmonia: Leidiane Hilário

Coreógrafo da Comissão de Frente: Laudioney Marques

Mestre Sala e Porta-Bandeira: Diogo e Karilany

Carnavalesco Responsável: Fábio Pereira

Número de Alegorias: 04            

Número de Alas: 10

Sinopse:

A Escola vai falar de um grande moçambicano que viveu em nossa região. Carukango foi um príncipe trazido a força de sua terra natal, após a festa de casamento de uma de suas irmãs com o filho dos reis dos Bazutos.
A tribo dos Zulus convidada para a festa, havia feito uma negociação com os brancos do litoral e com os traficantes de escravos e com isso, receberam a missão de fazer prisioneiros os Bechuanos tribo do Príncipe Carukango.
Durante a madrugada, os Zulus invadiram o povoado dos Bechuanos e, bem armados com lanças, zarabatanas e bordunas e se guarneciam com escudos de couro. Depois do alarme, os Bechuanos saíram das Cubatas de Palha para se defender, após uma grande batalha conseguiram expulsar os Zulus.         
Porém, mesmo lutando bravamente Carukango que teve sua atenção “roubada” recebeu uma pancada na cabeça, ficando assim, completamente desacordado e foi levado para um navio chamado de “Gaivota Feliz”, amarrado a outros nativos após trinta e nove dias à bordo, tal navio negreiro era conhecido como Tumbeiros e de tantas humilhações cruzaram os oceanos da África até a Costa Brasileira.
O desembarque foi na enseada de Quissamã, próximo da embocadura do riacho (Rio Furado). O leilão foi realizado no mesmo local do desembarque, sendo todos arrematados por um mercador de Macaé, cujo nome era: Capitão Chico Domingos, que tinha um sócio no Rio de Janeiro que pagou sessenta mil réis por cabeça. Já no leilão de Macaé, três negros foram vendidos para o Capitão Antonio Pinto, cuja família era muito poderosa na região. Carukango era um deles, junto com dois Africanos, cujos nomes eram Tumé e Mandú Gambô.
Nessa fazenda, Carukango recebeu o nome católico de Dodô Moçambique, nome que não aceitava, já vivendo a oito na fazenda do Coronel Antônio Pinto, não aceitava a condição de escravo por sua rebeldia, vivia sendo torturado no tronco, seu corpo era todo lanhado e marcado pelas surras que levava. De tanto viver a ferros no tronco, seu corpo ficou defeituoso da perna esquerda e por não aceitar a vida que levava, saiu em busca da liberdade.
Certa noite os escravos arrombaram as portas da senzala e fugiram e levaram armas, cordas e ferramentas. Os feitores e os patrões perseguiram os fugitivos com tiros, mas a fuga foi bem sucedida, e seguiram para serra do deitado, que era habitada na época por índios nativos que hoje fazem parte dos Municípios de Macaé e Conceição de Macabú, lá construíram um abrigo coletivo e tinha tudo que precisavam para sobreviver.
O Quilombo já havia crescido e contava com centenas de escravos que se protegiam bem dos fazendeiros que tentavam a todo custo reaver seus escravos Carukangos se fortaleciam, e despertavam mais ódio dos fazendeiros.
Os fazendeiros se uniram com as milícias do Espírito Santo depois da captura do seu amigo Tomé que Carukango pensava em estar morto, mas ele estava vivo e sofreu torturas até entregar o caminho do Quilombo. Uma expedição fortemente armada foi comanda pelo Coronel Antão de Vasconcellos, a batalha foi sangrenta e desigual, os milicianos causaram grandes estragos aos Quilombolas, Carukango vendo que não tinha saída ordenou a Mandú Gambô que fugissem com alguns negros e negociou a vida das mulheres que voltariam para as fazendas em segurança.  
Todos os milicianos achavam que Carukango iria se entregar, quando o avistaram,vestido como um Rei de roupas brancas e um colar de ouro, um facão e uma garrucha matando vários, inclusive Tomas Pinto, filho do fazendeiro Antonio Pinto. Carukango foi trucidado e esquartejado para servir de exemplo, e sua cabeça foi exposta na fazenda e na freguesia de Nossa Senhora das Neves, sua cabeça foi espetada numa lança e colocada na encruzilhada de maior movimento da região.
Entre as mulheres que voltaram para a fazenda, está à esposa de Carukango, Ziqué deu a luz a uma menina que foi batizada com o nome de Justina, a criança cresceu e se fez moça sem ter a idéia de sua real origem. Depois de algum tempo se tornou uma mulher forte e saudável, passou a valer muito, foi vendida para a Senhora Dona de Engenho que depois a entregou em dívida para o Vigário de Campos dos Goytacazes, que não conseguiu conter o encanto pela negra Justina e acabou por fazer dela sua mulher e desse relacionamento nasceu um menino mulatinho, bem robusto, o padre o batizou com José do Patrocínio e aí começa a grande história do “Tigre da Abolição”.

Samba-Enredo: “Carukango o Príncipe dos escravos”

Autores: Beto da Viola, Badanho e Virgínia Lúcia

Intérprete: Badanho

Carukango, negro forte
Ao desembarcar em nosso país
Foi leiloado para o capitão
Poderoso da região
O ódio cresceu em seu coração
Sua rebeldia teve repercussão
Chicotes e açoites que aberração
Não aceitava sua condição

Da senzala fugiu
Seguido pelo feitor
Foi pro Quilombo e conheceu seu grande amor                                                

Em busca da liberdade
Com total fidelidade, lutou
Quando o bicho pegou e a milícia chegou
A vida mulheres negociou
Principalmente seu amor

Vestido de rei, não se entregou
Heis que a tragédia terminou
Traído pelos Zulus                                                                                          
Foi exportado para o Brasil
É o que conta a minha Santa Cruz