Associação Mocidade Louca
Endereço: Rua Cardoso de Melo, 106 – Bairro do Morrinho
Presidente: Jorge França - Tel. 99232679
Endereço: Rua Hélvio Barcellar, 33 - Jockey Club
Cores: Azul, Vermelho e Branco
Barracão: Vila do Curumim
Quadra de Ensaios: Rua Cardoso de Melo, 106 - Parque Rosário
Enredo: “Sou negro, sou raça, sou religião. É África que bate forte em meu coração”
Autoria do Histórico: Jorge França
Bibliografia: Pesquisas em livros e internet.
Mestres de Bateria: 1º Mestre - Orfeu Ferreira e 2º Mestre - Wanderson Monteiro
Diretor de Harmonia: Renato Pinheiro
Coreógrafo da Comissão de Frente: Pedro Fagundes
Mestre Sala e Porta-Bandeira: Márcio Valério Vieira e Hélvia da Silva
Carnavalesco Responsável: Jamil Dias
Número de Alegorias: 05
Número de Alas: 15
Sinopse:
O Enredo que a Mocidade Louca levará para a Avenida é uma forma de lembrar que o Movimento e a luta negra não se finda em 88, ela é maior que o centenário desta dita liberdade, dessa falsa abolição.
É importante que não se apague e se proclame a igualdade entre negros, mulatos e brancos.
Do grande Continente Africano, trazemos não só a origem, mas também toda crença ancestral que exalta a figura feminina que principiou a vida do homem.
Havia mães feiticeiras, conhecedoras dos segredos da vida que tinham o poder sobre a vida e a morte, o amor e a cólera, o princípio e o fim.
Do mito à história exaltará três grandes rainhas da Antiguidade: Mekeda, ou a Rainha de Sabá. Reino das mil fragrâncias, confluência das culturas Árabe e Africana, ali viveu a exuberante Rainha Negra, atraída pela fama de riqueza de Jerusalém com uma comitiva de camelos, levando uma infinidade de aroma e grande quantidade de ouro e pedras preciosas.
Do Oriente, rumo ao Império dos Faraós, surge Nefertiti que reinou no Egito por mais de uma década durante o apogeu de uma civilização que iria influenciar toda humanidade.
Cleópatra, a última e mais famosa Rainha da Dinastia do Egito, tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Teve relacionamentos amorosos com Júlio César e Marco Antônio.
Um dia Rainhas e Princesas de Tribos e Reinos se viram obrigadas ao trabalho forçado do novo mundo e ali fizeram multiplicar o sangue Candace. A palavra Liberdade ganhou significado no Brasil onde a bravura da Dinastia Candace foi eternizada pela tradição Africana.
Os elos entre arte e religião fortaleceram-se, as mães de santo se transformaram em mães de samba. Tia Ciata, a mais conhecida, era respeitada por sua sabedoria religiosa. Celebrava os Orixás em cerimônias em sua própria casa, que sucediam a festas regadas a muita música, batuque e quitutes.
Salve as Candances do Candomblé!
Afinal liberdade não se assina se conquista numa luta constante, sem trégua até que venha a liberdade assim como lutou Zumbi dos Palmares, líder maior.
Samba-Enredo: “Sou Negro, sou raça, sou religião. É África que bate forte em meu coração.”
Autor: Edimilson Pimpolho
Intérpretes: Gigante do Pagode e Jader Gomes
Obrigada Oh! Mãe
Por dar Vida ao homem
Mães feiticeiras com todo segredo
Que previa o inicio
E todo mal que nos consome
Gostoso era poder inalar
Os aromas que vinham da Rainha de Sabá
Nefretiti, pois no auge a civilização
A vaidade de Cleópatra
A fez viver um glamour de paixão
A arte invadiu os terreiros
Tia Ciata Candace do Rio de Janeiro
Entre batuques quitutes
Meu amor vamos lá
Saudar a todos nossos orixás
Axé a todas as rainhas do Candomblé
Onde encontrei a minha fé
E me deram malemolência
Inspirado em Zumbi
Vamos à luta sem desistência
Onde está a liberdade?
Onde andaras
Responda a Humanidade
Só Deus dirá
Essa tal igualdade
Tenho fé que um dia vai acontecer
Mãe África a Candace da mocidade
É você.
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